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#183 - SERÁ QUE DEUS CONTINUA A PERDOAR MESMO SE VOCÊ CONTINUAR COMETENDO O MESMO PECADO?

"Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?"
Romanos 6:01 e 02


Para melhor responder a esta pergunta, vamos dar uma olhada em duas passagens poderosas da Escritura. A primeira é encontrada no livro de Salmos: "e como o Oriente está longe do Ocidente, assim ele afasta para longe de nós as nossas transgressões" (Salmo 103:12). Um dos truques mais eficazes que Satanás faz com os cristãos é nos convencer de que nossos pecados não são realmente perdoados, apesar da promessa da Palavra de Deus. Se já realmente recebemos a Jesus como Salvador através da fé e ainda temos essa dúvida desconfortável de se existe ou não o verdadeiro perdão, podemos estar sob ataque demoníaco. Os demônios odeiam quando as pessoas são libertas do seu controle, por isso tentam plantar sementes de dúvida em nossas mentes sobre a realidade da nossa salvação. Em seu vasto arsenal de truques, um dos maiores instrumentos de Satanás é constantemente lembrar-nos de nossas transgressões passadas, as quais ele usa para "provar" que Deus não poderia nos perdoar ou restaurar. Os ataques do diabo nos apresentam um verdadeiro desafio para que possamos simplesmente descansar nas promessas de Deus e confiar em Seu amor.

Entretanto, este salmo nos diz que Deus não só perdoa os nossos pecados, mas também os elimina completamente de sua presença. Isso é uma coisa profunda! Sem dúvida, este é um conceito difícil para entendermos, o que explica por que é tão fácil que nos preocupemos com o perdão ao invés de apenas aceitá-lo. A solução encontra-se em simplesmente abrir mão de nossas dúvidas e nossos sentimentos de culpa e descansar em sua promessa de perdão.

Uma outra passagem é 1 João 1:9: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça." Que promessa incrível! Deus perdoa os seus filhos quando pecam se eles se aproximarem dEle em uma atitude de arrependimento e pedirem para ser perdoados. A graça de Deus é tão grande que pode purificar o pecador do seu pecado para que possa se tornar um filho de Deus e, correspondentemente, é tão grande que, mesmo quando tropeçamos, ainda podemos ser perdoados.

Em Mateus 18:21-22, lemos: "Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: ‘Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?’ Jesus respondeu: ‘Eu lhe digo: não até sete, mas até setenta vezes sete.’" Pedro provavelmente achou que estava sendo generoso. Ao invés de pagar uma pessoa que havia pecado contra ele com retribuição igual, Pedro sugeriu dar ao próximo um espaço de, digamos, até sete vezes. Pela oitava vez, o perdão e graça acabariam. Entretanto, Cristo desafiou a sugestão de Pedro ao dizer que o perdão é infinito para aqueles que estão realmente buscando-lo. Isso só é possível por causa da graça infinita de Deus, possível apenas através do sangue derramado de Cristo na cruz. Por causa do poder perdoador de Cristo, podemos sempre ser purificados depois de pecarmos se humildemente e sinceramente pedirmos perdão.

Ao mesmo tempo, deve-se destacar que não é bíblico que uma pessoa salva continue a pecar de forma habitual e contínua em seu estilo de vida (1 João 3:8-9). É por isso que Paulo nos admoesta: "Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem-se a si mesmos. Não percebem que Cristo Jesus está em vocês? A não ser que tenham sido reprovados!" (2 Coríntios 13:5). Como cristãos, tropeçamos, mas não devemos ter um estilo de vida caracterizado pelo pecado contínuo e sem arrependimento. Todos nós temos fraquezas e podemos cair em pecado, mesmo sem querer. Até mesmo o apóstolo Paulo fazia o que não queria fazer por causa do pecado trabalhando em seu corpo (Romanos 7:15). Como Paulo, a resposta do crente é odiar o pecado, arrepender-se dele e pedir pela graça divina para superá-lo (Romanos 7:24-25). Embora não precisemos cair por causa da graça suficiente de Deus, às vezes caímos porque confiamos na nossa força insuficiente. Quando a nossa fé se enfraquece e negamos o nosso Senhor em palavra ou ação, como Pedro fez, mesmo assim ainda há uma chance de arrependimento e perdão de nossos pecados.

Um outro truque de Satanás é nos levar a pensar que não há esperança, que não há possibilidade de sermos perdoados, curados e restaurados. Ele tentará nos fazer sentir presos à culpa de modo que não mais nos sintamos dignos do perdão de Deus. E desde quando somos dignos da graça de Deus? Deus nos amou, perdoou e escolheu para estarmos em Cristo antes da fundação do mundo (Efésios 1:4-6), não por causa de algo que fizemos, mas "a fim de que nós, os que primeiro esperamos em Cristo, sejamos para o louvor da sua glória" (Efésios 1:12). Não é possível ir a qualquer lugar onde a graça de Deus não possa alcançar e não podemos afundar tanto que Deus não pode mais nos libertar. Sua graça é maior que todos os nossos pecados. Quer estejamos apenas começando a nos desviar do caminho ou se já estivermos nos afundando e afogando em nosso pecado, a graça está disponível.

A graça é um dom de Deus (Efésios 2:8). Quando pecamos, o Espírito nos convencerá do pecado de tal forma que uma tristeza piedosa resultará (2 Coríntios 7:10-11). Ele não condenará as nossas almas como se não mais houvesse esperança, pois não há mais nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus (Romanos 8:1). A convicção do Espírito dentro de nós é um movimento de amor e graça. A graça não é uma desculpa para o pecado (Romanos 6:1-2) e que ninguém se atreva a dela se abusar, o que significa que o pecado deve ser chamado de pecado e não pode ser tratado como se fosse inofensivo. Crentes que não se arrependem precisam ser confrontados com amor e guiados para a liberdade, e os incrédulos precisam ser informados de que precisam se arrepender. No entanto, vamos também enfatizar o remédio, pois temos recebido graça sobre graça (João 1:16). É pela graça que vivemos, somos salvos, temos sido santificados e como seremos protegidos e glorificados. Vamos receber a graça quando pecamos por meio do arrependimento e da confissão do nosso pecado a Deus. Por que viver uma vida suja quando Cristo oferece tornar-nos limpos, perfeitos e justos aos olhos de Deus?

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Fonte: Este texto foi inspirado e parte de seu conteúdo foi extraído do portal GotQuestions em português, clique AQUI para acessar este site, levantado e promovido por voluntários treinados e dedicados que têm o desejo de ajudar outras pessoas em sua compreensão de Deus, Escrituras, salvação e outros tópicos espirituais.

Fogo para Missões

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1 Comentários

  1. Creio que a mensagem de Romanos 6:1-2 que foi explanada acima reflete que a graça diminui ao pecarmos e continuar ou não é básico para derrota ou vitória, quando ele diz:continuaremos no pecado para que a graça aumente ha um veemente de maneira nenhuma, o objetivo é alertar que uma continuação no pecado é uma diminuição da graça,más, a reflexão é esta diminuição é chegar até quanto em seu limite, e se ela pode chegar a ser extinta pelo pecado,creio que que poderá ser extinta,exemplo disso é a advertência “Não extingais o Espírito” (1ª Tessalonicenses 5:19)A palavra aqui usada no grego foi sbennumi, que significa “extinguir, apagar”[1]. Apague o fogo e não há mais fogo. Extinga qualquer coisa que ela cessa de existir. A linguagem não denota apenas uma operação menor da parte do Espírito, mas a completa cessação dele na vida da pessoa. Em outras palavras, o Espírito é apagado da mesma forma que o fogo é apagado – não há mais fogo, não há mais Espírito.

    Para que o Espírito Santo deixasse de habitar em uma pessoa, é porque essa pessoa já foi habitada por ele. Se ela já foi habitação do Espírito Santo, é porque em algum momento ela tinha sido salva, pois o Espírito só habita naqueles que são filhos de Deus, como diz a Bíblia em todo lugar (Jo 14.17; Rm 8.15,16). Em contrapartida, o Espírito não deixa de habitar em alguém a não ser que se perca a salvação, pois ele não deixa um salvo sem sua presença. Todos os salvos possuem o Espírito Santo, e os que não são salvos não o possuem (Jo 14.17; 1Co 2.14).

    Assim sendo, a lógica nos diz que é possível que alguém seja salvo (possua o Espírito Santo) e deixe de ser salvo (apague o Espírito Santo). Se a presença ou a falta de presença do Espírito implica em alguém ser filho de Deus ou não ser filho dele, é impossível escapar ao fato de que a possibilidade de se perder a salvação está aberta.fonte de apoio em parte: http://www.cacp.org.br/1a-tessalonicenses-5-19-podemos-apagar-o-espirito/

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